Crédito: Agência Senado

O senador Eduardo Gomes (MDB), líder do governo no Congresso, avaliou como avanço o acordo entre deputados, senadores e o Palácio do Planalto, para a manutenção da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia nacional. “Ele deu tranquilidade a 17 setores intensos”, disse Eduardo.

 "São seis milhões de empregos que estão garantidos no próximo ano”, disse ao blog na manhã de quinta o Senador, considerado, pela imprensa nacional (O Globo desta quinta) como o principal negociador de solução para questão que vinha sendo protelada desde julho.

O governo, como é notório, poderia ter fincado o pé e orientado suas bancadas a manter o veto. Apesar da reação congressista, teria voto suficiente para não garantir o quórum constitucional exigido para a derrubada. A negociação coordenada pelo senador Eduardo Gomes (como aponta a imprensa nacional) teria possibilitado e facilitado o acorto.

Para Gomes, o acordo foi um passo importante justamente neste momento quando país se prepara para sair da fase mais aguda da pandemia e notícias dão conta de uma segunda onda da Covid na Europa inteira. “Em tais circunstâncias você promover um acordo político amplo, com mais de 400 votos, para manter a desoneração, ou seja, dar tranquilidade a 17 setores de emprego intenso, são seis milhões de empregos que estarão garantidos no próximo ano, porque há garantia da desoneração da folha”.

“Foi um amplo acordo da situação e oposição, mas a gente ficou feliz de ter comandado esse acordo aí”, pontou Eduardo Gomes. Para ele, o governo abriu mão de uma receita sem uma fonte alternativa segura mas que, do contrário, haveria desemprego.

Pelo acordo, a desoneração fica valendo até dezembro de 2021. O veto foi derrubado por 430 deputados federais e 64 senadores. A medida terá um impacto fiscal de R$ 10 bilhões nas contas do governo federal em 2021 e 2022.

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