A ex-prefeita Cínthia Ribeiro (PSDB) teve ontem prorrogado seu mandato de vice-presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (foi necessário alterar o regimento) para que fosse nomeada titular da comissão eleitoral que formará o comitê gestor do IBS.
O Imposto sobre Bens e Serviços vai unificar ICMS e ISS (estadual e municipal) criado na reforma tributária. Assume a presidência da FNP, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).
Ontem, em Brasília (DF), a FNP apresentou o Anuário Multicidades-Finanças dos Municípios do Brasil/2025. O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira, também esteve presente.
Os números da administração de Cínthia – apresentados no Anuário – contrariam a inclinação política palanqueira de 2024. E foram objeto de análise crítica positiva.
Isto explicaria o fato de, nos últimos dias, emergir tentativas de aproximação de ex-adversários da prefeita de atrair Cínthia Ribeiro como aliada. A ex-prefeita,agora, seria a fadinha contra o midas invertido das eleições.
E que não se concretizou no resultado das urnas, dada o indiscutível peso dos votos do PSDB na eleição de Eduardo Siqueira (Podemos).
Em Palmas, Cínthia (parece que começam a descobrir) teria um capital político capaz de alterar a eleição. Como o fez na municipal no ano passado.
E que remanesceu apesar de ter sido o “judas” a se malhar em 2024 quando sequer disputava eleição. Contra números evidentes e públicos.
Isto, por óbvio, tem causa: o desempenho fiscal e sua obra na cidade não poderiam ser encobertos.
E a avaliação positiva emerge rapidamente, vencidas as falácias eleitorais. Situação que pode modificar vetores numa eventual fusão partidária ou mesmo federação já nas eleições de 2026.